Press Enter and then Control plus Dot for Audio

Buscar no Cruzeiro

Buscar

Prevenção

Senhas fortes são essenciais para garantir a segurança do celular

Adicionar à senha caracteres especiais, maiúsculos, minúsculos e números ajuda na proteção

25 de Março de 2025 às 22:13
O uso de PIN, reconhecimento facial e biometria são formas eficazes de blindar os dados do aparelho
O uso de PIN, reconhecimento facial e biometria são formas eficazes de blindar os dados do aparelho (Crédito: FABIO ROGÉRIO)

Os erros na escolha das senhas dos aparelhos celulares podem oferecer riscos. Atualmente, grande parte das informações pessoais, de trabalho, aplicativos bancários, e-mails e até mesmo recordações, como fotos e vídeos, estão armazenadas nos celulares das pessoas. Para proteger esses dados, são necessárias senhas e as configurações de aplicativos e do próprio aparelho.

Uma forma de garantir essa proteção é utilizar o bloqueio no aparelho, que pode ser por reconhecimento facial, biometria ou o PIN (senha numérica), além das senhas nos aplicativos, como faz a estudante Maria Sampaio, 20 anos. ‘Eu uso bastante o PIN e senhas com letras e números‘, explica.

Métodos para aumentar a segurança incluem senhas com caracteres maiúsculos e minúsculos, números e caracteres especiais. Quando as senhas são exclusivamente numéricas, é aconselhável que os dígitos não sejam sequências de fácil adivinhação (como um, dois, três, quatro), ou até mesmo datas de aniversário, placa de carro ou partes de documentos, como o Registro Geral (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF), entre outros.

Costumes como anotar as senhas no e-mail, no bloco de notas, no Google Drive ou deixar todas as senhas e logins salvos nos aplicativos também oferecem riscos em caso de golpes ou até mesmo roubo ou furto do aparelho. Assim como ter a mesma senha para acessar todos os aplicativos e contas não é recomendado.

As dicas são do professor especialista em segurança da informação Osmany Dantas.

Perda do aparelho

Nos casos de perda, furto ou roubo do aparelho celular, há formas de configurar previamente os dispositivos Android ou iOS para serem localizados via GPS. Mas, se o aparelho for roubado estando desbloqueado, Dantas aconselha que a pessoa prejudicada seja rápida. “Esse é o ponto, agilidade. Um dos erros que o pessoal comete é a sequência das ações e não as ações em si. Quando há um problema, a primeira coisa a fazer é ir a algum lugar que tenha um computador e notificar o banco antes de tudo, entrar nos rastreadores e bloquear ou apagar os dados do aparelho”, explica. Depois de tomar as primeiras ações, é aconselhável prosseguir com o boletim de ocorrência.

A apreensão com esse tipo de situação é comum. Por exemplo, Maurício Nunes, 43 anos, atua com transporte e utiliza o celular para trabalhar. “Eu utilizo esse aparelho apenas para o trabalho e tenho outro em casa com meus aplicativos bancários. Se roubarem este, ele só tem o WhatsApp”, conta.

Antigamente, a maior preocupação das pessoas estava no valor do bem roubado. Hoje em dia, esse é o menor dos problemas. O que está dentro dos aparelhos pode acarretar um prejuízo de grande impacto (Thaís Verderamis)

Galeria

Confira a galeria de fotos