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Golpes

Polícia Federal realiza operação Profeta contra organização fraudulenta

A ação cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Salto

07 de Novembro de 2024 às 13:03
Da Redação [email protected]
A ação visa cumprir um mandado de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão
A ação visa cumprir um mandado de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão (Crédito: Divulgação / gov.com.br)

A Polícia Federal do estado do Rio de Janeiro realiza a Operação Profeta, em Salto e em diversas cidades do estado de São Paulo. A ação teve início na manhã desta quinta-feira (7) e tem como objetivo cumprir um mandado de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão em Barueri, Guarulhos, Cajamar, Salto e no município do Rio de Janeiro. Foi determinado também o sequestro de bens e valores no montante de R$ 262.799.248,97.

As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. As investigações tiveram início após o recebimento de denúncias das vítimas, que relataram que os investigados se apropriaram dos valores aplicados em uma empresa de investimentos em criptomoedas e no mercado Forex. Estima-se que a organização criminosa tenha lesado cerca de 10 mil investidores, totalizando um prejuízo superior a R$ 260 milhões. Os investigados montaram uma complexa estrutura empresarial para captar investidores e, em seguida, se apropriar dos recursos aplicados, enviando-os para o exterior sem o conhecimento das vítimas. Os valores foram remetidos ao exterior por meio de exchanges (corretoras de criptomoedas).

Os crimes investigados no âmbito da Operação Profeta incluem diversos delitos contra o Sistema Financeiro Nacional, como apropriação indevida de valores, negociação de títulos ou valores mobiliários sem o devido registro prévio e sem autorização da autoridade competente, funcionamento de instituição financeira sem a devida autorização e evasão de divisas. Além disso, são investigados crimes relacionados ao exercício ilegal da atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários, organização criminosa transnacional e lavagem de dinheiro por meio de ativos virtuais.