Videoconferência foi realizada com representantes da RMS. Crédito da foto: Reprodução (21/8/2020)

Representantes de cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) debateram nesta sexta-feira (21) assuntos relacionados ao retorno às aulas. O encontro foi realizado por videoconferência e contou com dois secretários do governo estadual.

Participaram a titular da Secretaria da Educação, Rossieli Soares da Silva, e o comandante da pasta de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. Durante a reunião virtual, os prefeitos puderam apontar as estratégias para o retorno das atividades escolares.

A intenção desse planejamento é garantir a saúde dos alunos, professores e funcionários das escolas. O objetivo também é discutir como as prefeituras vão agir na volta às aulas.

De acordo com o secretário estadual da Educação, a previsão é que as instituições de ensino possam reabrir a partir de 8 de setembro para o reforço escolar. "Não é obrigatório para escola, alunos e professores”, explicou Rossieli.

Já o secretário do Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, apontou o avanço da RMS nas fases do Plano São Paulo. Pela terceira semana consecutiva, a região foi classificada na fase 3 (amarela). Na última semana, segundo ele, foi reduzido em 10% o número de casos e houve queda de 3% da taxa de óbitos da Região Metropolitana de Sorocaba.

Comando da RMS

A videoconferência foi realizada pela presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), Simone Marquetto. Ela é a atual prefeita de Itapetininga. O evento contou ainda com o diretor da Agência Metropolitana de Sorocaba, Márcio Tomazela.

Também participaram os prefeitos de Mairinque, Tapiraí, Itu, Cesário Lange, São Roque e Salto. As demais cidades contaram com secretários de Educação e representantes dos municípios que compõem a RMS.

Uma nova reunião deve ser feita nos próximos dias. O objetivo é definir um protocolo para a retomada ou não das aulas nas escolas particulares.

Na colocação dos prefeitos, a maioria se posicionou em não voltar às aulas presenciais na rede municipal. Algumas cidades ainda estão na fase de ouvir a opinião de pais, profissionais da educação e da saúde para uma decisão final. (Da Redação)