Transporte escolar é suspenso na zona rural de Tietê devido à chuva
Guarita da GCM é invadida pela água do rio Tietê. Crédito da foto: Prefeitura de Salto (11/2/2020)
A chuva causou estragos e alagou ruas, no início da semana, em Sorocaba. A precipitação pluviométrica também mudou a rotina dos moradores de cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS).
Municípios como Itu, Salto, Tietê e Araçariguama também tiveram registros de enchentes. Em São Paulo, as marginais dos rios Pinheiros e Tietê ficaram cobertas pela água.
Na Raposo Tavares, no trecho de Alumínio, quatro acidentes foram registrados no intervalo de 20 minutos.
Confira em tempo real as consequências da chuva em Sorocaba e em todo o estado de São Paulo:
10h55 - Salto - Na manhã desta terça-feira (11) foram registrados 12 pontos de alagamentos. A lista inclui Henrique Viscardi, 24 de Outubro, Jardim Tropical (Ilha dos Amores) - Complexo da Cachoeira, avenida Castro Alves, Via Lázio - João Jabour, Parque das Lavras, rua Marechal Rondon, ponte da Chapada – saída Salto x Elias Fausto, rua Rio Barbosa, Vila da Barra, Rua Bruxelas – no Jardim Elizabeth e na sede da Guarda Civil Municipal.
O Parque das Lavras está interditado e os acessos à Ilha dos Amores, Memorial do Tietê, Ponte Pênsil, Caminho das Esculturas e Parque Natural Ilha da Usina também seguem interditados por conta do volume de chuvas que atingiu, em especial, a Ilha dos Amores. Os demais foram isolados por questão de segurança.
Houve oito registros de quedas de árvores. Também foi registrado um deslizamento de terra, na estrada do Lajeado, queda de muro no Centro de Lazer do Salto de São José e queda de parte do muro de contenção do Córrego do Ajudante, próximo à rodoviária.
Quatro famílias tiveram as casas invadidas pelas águas no João Jabour e na avenida Castro Alves - margem do Rio Tietê. Os munícipes foram para casa de parentes. Duas famílias com 7 pessoas foram abrigadas no Estádio Municipal e recebeu colchões.
Árvore caiu durante forte chuva em Salto. Crédito da foto: Prefeitura de Salto
09h58 - Tietê - O transporte escolar para estudantes da zona rural encontra-se suspenso em Tietê. a recomendação é da Defesa Civil.
Ainda há pontos de alagamento na avenida Fernando Costa (Beira Rio), no trecho próximo à Secretaria Municipal de Educação, e na avenida Amélio Schincariol. A água também encobriu um trecho da rua Santa Cruz, o que levou à interdição da ponte que dá acesso ao Centro. Na ocasião, uma família precisou deixar sua residência e foi abrigada no barracão da igreja que leva o nome da via pública.
Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), o índice pluviométrico de segunda-feira (10) bateu o recorde de 197 milímetros. Até o momento, para esta terça-feira (11), o índice se encontra em 27.5 mm.
A Defesa Civil segue com o monitoramento do rio Tietê e as vistorias em áreas de risco. Segundo o órgão, a previsão é de que o nível do rio deve continuar a subir até a tarde.
Área fica alagada ao lado do rio Tietê. Crédito da foto: Prefeitura de Tietê (11/2/2020)
09h15 - Salto - A cidade de Salto permanece em estado de atenção após as fortes chuvas de domingo (9) e segunda-feira (10). O volume de vazão do rio Tietê está em 1.200 metros cúbicos.
Por isso, a Defesa Civil reforça o alerta quanto aos pontos de interdição e áreas de isolamento e o respeito às sinalizações para segurança dos moradores. Qualquer intercorrência, os munícipes devem entrar em contato imediato com a Defesa Civil através do 199 ou então pelo 153 (GCM).
22h06 - Tietê - As pontes situadas na área urbana de Tietê serão vistoriadas pela Prefeitura. O trabalho será feito após a chuva que atingiu a cidade, situada na Região Metropolitana de Sorocaba.
A Defesa Civil registrou um caso de desmoronamento na cabeceira da ponte de Arco. Ela foi construída sobre o rio Tietê e fica ao lado do campo do Comercial. Também foram constadadas avarias em uma ponte na zona rural.
Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Tietê, o índice pluviométrico registrado entre domingo (9) e segunda-feira (10) foi de 197 milímetros. O número é considerado um recorde no município. Ainda segundo a Defesa Civil, os ventos atingiram 20 km/h.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Tietê se encontra na região do estado de São Paulo que permanece sob alerta vermelho. A tendência é que a chuva continue e o volume de água do rio Tietê em toda a região suba, pois é prevista a continuidade da precipitação na Capital.
A recomendação é de que os cidadãos permaneçam abrigados e evitem tráfego nos trechos alagados. Os munícipes, em especial os residentes próximos ao rio Tietê ou a córregos, ribeirões e encostas, devem se manter em alerta. Em caso de emergência, devem entrar em contato com a Defesa Civil através nos números (15) 3282-5339 ou 199 (atendimento 24 horas).
Área ficou coberta de água em Tietê durante a chuva. Crédito da foto: Prefeitura de Tietê (10/2/2020)
21h30 - Sorocaba - A prefeita de Sorocaba, Jaqueline Coutinho, se reuniu no final da tarde desta segunda-feira (10) com representantes da Defesa Civil, GCM, secretários municipais e integrantes da Urbes. O encontro serviu para fazer um balanço sobre a condição da cidade mediante o volume de chuva que atingiu Sorocaba.
Jaqueline Coutinho também quis saber da condição das adutoras na Serra de São Francisco. De acordo com monitoramento do Saae, elas não oferecem risco.
Já o secretário de Serviços Públicos e Obras, Wilson Unterkircher Filho, informou que tão logo as chuvas se encerrem terão início os serviços de tapa-buraco nas vias afetadas. A prefeita solicitou empenho das secretarias e órgãos envolvidos no sentido de minimizar os eventuais problemas causados pelas chuvas, assim como a intensificação da ação dos agentes da Urbes para dar maior fluidez ao trânsito.
Jaqueline Coutinho fez uma reunião no sexto andar do Paço Municipal. Crédito da foto: Prefeitura de Sorocaba (10/2/2020)
20h48 - Soocaba - A circulação de trens em Sorocaba foi afetada em consequência da chuva. O temporal registrado em Botucatu, nesta segunda-feira (10), provocou quedas de barreiras em áreas próximas à linha férrea.
Segundo a assessoria de imprensa da Rumo, a circulação na ferrovia foi interrompida por tempo indeterminado. Os motivos são “segurança e fatos alheios ao controle da Malha Oeste”.
Uma equipe de técnicos da Rumo foi deslocada até o local para avaliar as condições. O objetivo é definir quais as ações necessárias para recuperar as áreas afetadas.
Trecho afetado da ferrovia em Botucatu. Crédito da foto: Divulgação (10/2/2020)
19h27 - Sorocaba - Parte de uma passarela instalada na ligação entre os bairros Nova Sorocaba e Jardim Los Angeles caiu nesta segunda-feira (10). Tudo indica que o incidente ocorreu devido às chuvas.
A passarela passa sobre um córrego. Ela fica em uma área verde.
Parte da passarela caiu devido à chuva. Crédito da foto: Cortesia / Jornal Z Norte (10/2/2020)
19h08 - A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ainda vai fazer as contas dos prejuízos que as fortes chuvas que pararam a capital paulista causam ao comércio da região metropolitana. "Os prejuízos no comércio ainda não podem ser calculados, pois as ocorrências são recentes", afirma em nota à imprensa na tarde desta segunda-feira (10).
O economista da ACSP, Marcelo Solimeo, observa que as fortes chuvas trouxeram diversos danos para a capital e, especificamente, para o comércio: as compras por impulso "praticamente desaparecem" nesta segunda-feira, pois as pessoas só saem de casa para compras urgentes. Para ele, entre os mais afetados está o segmento de bares e restaurantes, que "fica bastante comprometido" numa situação como a de hoje.
17h55 - São Paulo - As intensas chuvas que atingiram a Região Metropolitana de São Paulo na madrugada e na manhã desta segunda-feira (10) são exemplo de um fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum na região, causado em parte pelas mudanças climáticas e o processo de urbanização desorganizada da cidade.
Uma revisão dos registros de chuvas ao longo das últimas sete décadas aponta que houve um aumento significativo no volume total de precipitação nas temporadas de chuva ao longo do período. Enquanto na década de 1950 praticamente não havia dias com chuvas fortes - expressão usada para designar precipitações com mais de 50 mm -, hoje elas têm ocorrido de duas a cinco vezes por ano nos últimos dez anos. As informações são do Estadão Conteúdo.
17h42 - Sorocaba - A Defesa Civil registrou oito pontos de alagamento. Os casos foram registrados na rua João Gabriel Mendes x avenida Dom Aguirre, Dom Aguirre x pista de skate, avenida 15 de Agosto e rua Osorio Antônio de Lima, no Parque Vitória Regia.
Houve também alagamentos na rua Heitor Ferreira Prestes, no Parque Vitória Regia, e na rua Silvio Fernandes de Oliveira, no parque Vitória Regia. No mesmo bairro ocorreu um registro na rua Orselio Pereira. Na Vila Dálmatas, foi detectado um ponto na rua Américo Pimenta Vaz Guimarães.
17h28 - São Paulo - Em um vídeo divulgado há pouco, o prefeito Bruno Covas (PSDB), junto com secretários, afirmou que o comitê de crise está trabalhando para diminuir os estragos. "Para se ter noção, em três horas na cidade, em algumas regiões, choveu praticamente metade do esperado para todo mês de fevereiro", disse. "O desastre teria sido muito maior se não tivesse sido o trabalho preventivo que a prefeitura fez ao longo dos últimos meses", disse Covas.
Ao lado de diversos secretários, o prefeito disse que a gestão municipal "limpou vários córregos da cidade, limpamos todos os piscinões, aliás, nenhum piscinão transbordou na cidade". As informações são do Estadão Conteúdo.
https://twitter.com/SpPsdb/status/1226960423846633477?s=20
17h11 - Sorocaba - A Defesa Civil contabiliza, até o momento, 25 casos relacionados á chuva em Sorocaba. São cinco quedas de árvores, oito residências alagadas na Vila dos Dálmatas e oito pontos de alagamentos de vias.
A lista inclui um ponto de deslizamento próximo a um córrego do Jardim Cidade e três pontos de colapso de muro/edificações. Eles exigiram interdições parciais na Vila Haro e no Jardim Brasilândia.
As ocorrências foram atendidas através do telefone 199 da Defesa Civil. O trabalho contou com o apoio do Corpo de Bombeiro, da Guarda Civil Municipal (GCM), do Saae, Urbes, Secretaria de Planejamento (Seplan) e Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Sema).
16h46 - Sorocaba - A chuva continua a atingir Sorocaba. O céu está coberto por nuvens.
Trecho da avenida 15 de Agosto, ao lado do rio Sorocaba. Crédito da foto: Vinicius Fonseca (10/2/2020)
16h41 - O Corpo de Bombeiros recebeu mais de 7,6 mil chamados devido às fortes chuvas. Equipes estão mobilizadas desde domingo (9) para auxiliar a população que enfrenta problemas, como enchentes e desabamentos.
As equipes já se deslocaram para atender 932 ocorrências de enchentes, 166 de desabamentos ou desmoronamentos e 182 relacionadas a quedas de árvores. Segundo o capitão Palumbo, do CB, a orientação é não enfrentar as enchentes e, em caso de necessidade, acioná-los por meio do telefone 193. O oficial ainda destacou que todas as equipes da Instituição estão mobilizadas para retirar as pessoas de situação de risco, inclusive com o uso de botes salva vidas.
16h37 - Segundo a Votorantim Energia, gestora da Usina Hidrelétrica de Itupararanga, o volume de água atual da represa é de 47,27%. Esse número é considerado normal.
15h12 - Um forte temporal atingiu a capital na madrugada desta segunda-feira, 10, elevando o volume de chuva dos 10 primeiros dias de fevereiro a 208 milímetros, o equivalente a 96% da previsão para todo o mês. De acordo com o Instituo Nacional de Meteorologia (Inmet), esta é a pior chuva de São Paulo para um mês de fevereiro desde 1983.
Chuva atingiu Sorocaba durante todo o dia. Crédito da foto: Fábio Rogério (10/2/2020)
Ao todo, foram registrados 132 pontos de alagamentos na grande São Paulo durante o início do dia, 66 deles intransitáveis, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climática da Prefeitura de São Paulo (CGE). Os bairros de alerta são Ipiranga, Butantã, Tremembé e Perus.
14h38 - O empresário Marcio Daré, de 40 anos, perdeu tudo na enchente que atingiu a grande São Paulo. Ele tem uma companhia de desenvolve maquinários especiais e trabalha com robôs nas cidade de Osasco, na Grande SP. "Estimo que meu prejuízo foi de mais de R$ 1 milhão", conta.
A MCK Automação Industrial funciona em um condomínio comercial que reúne cerca de 30 galpões. "Todas as empresas foram afetadas", conta Daré.
Ele tem 130 funcionários e diz que vai passar o dia contabilizando os prejuízos. "Tenho seguro, mas não sei se o seguro vai cobrir esse tipo de episódio. Há pessoas que trabalham no condomínio há mais de 20 anos e contam que nunca viram uma enchente assim. Eu mesmo nunca vivi nada parecido", diz.
14h07 - Um trecho da avenida 15 de Agosto, ao lado do rio Sorocaba, voltou a ficar coberto pela água. Os veículos passam pelo local com dificuldades.
Trecho da avenida 15 de Agosto, em Sorocaba. Crédito da foto: Vinicius Fonseca (10/2/2020)
14h05 - A chuva que atinge São Paulo desde a noite deste domingo (9) causa estragos pela cidade visíveis nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (10). Algumas empresas, principalmente as localizadas próximas à Marginal Tietê e Marginal Pinheiros, nas zonas sul e oeste da capital, amanhecerem hoje debaixo de água. Enquanto tentam se organizar para manter ao menos parte de sua operação, os negócios contabilizam os prejuízos com a inundação e a falta de funcionários, que não conseguiram chegar ao trabalho. As informações são do Estadão Conteúdo.
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