O estresse é um dos principais fatores desencadeantes de uma série de problemas de saúde e, entre eles, está o bruxismo, condição caracterizada pelo ato involuntário de ranger ou apertar os dentes. A professora doutora Matilde Sposito, médica fisiatra especializada em bloqueios neuroquímicos, destaca a importância das intervenções fisiátricas no tratamento dessa condição que afeta milhares de brasileiros.

“O bruxismo pode levar a dores de cabeça, desgaste dental e até disfunções na articulação temporomandibular (ATM). As intervenções fisiátricas, como os bloqueios neuroquímicos com toxina botulínica, têm se mostrado uma alternativa eficaz no alívio desses sintomas,” explica a especialista.

Matilde ressalta que os bloqueios neuroquímicos com toxina botulínica, um dos métodos utilizados na fisiatria, ajudam a reduzir a atividade muscular excessiva, proporcionando um alívio significativo da dor e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. “É um tratamento minimamente invasivo, que visa interromper o ciclo de dor e tensão muscular. Além disso, combinamos essa técnica com outras abordagens, como fisioterapia e técnicas de relaxamento, para maximizar os benefícios ao paciente.”

De acordo com a fisiatra, é fundamental que os pacientes que sofrem de bruxismo busquem ajuda médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. “Cada caso é único e a abordagem deve ser personalizada. No consultório, realizamos uma avaliação detalhada para entender as causas subjacentes do bruxismo e, assim, escolher a melhor intervenção terapêutica.”

A médica também alerta para a importância da prevenção e do manejo do estresse no dia a dia. “Práticas de gerenciamento do estresse, como a meditação, exercícios físicos regulares e uma boa qualidade do sono, são fundamentais para prevenir o aparecimento ou agravamento do bruxismo.”

Para quem busca alívio dos sintomas e uma melhor qualidade de vida, as intervenções fisiátricas oferecem uma abordagem promissora e eficiente. A combinação de tratamentos personalizados e técnicas modernas, como os bloqueios neuroquímicos, podem ser a chave para resolver esse problema de maneira eficaz e duradoura. (Da Redação)