Benê Gomes
BYD Shark é lançada em versão única por R$ 379.800,00
Picape híbrida plug-in tem autonomia combinada de 840 km
Primeira picape híbrida plug-in da marca e também do mercado nacional, a BYD Shark está chegando oficialmente ao Brasil e cercada de expectativas, afinal, vai atuar no disputado segmento de picapes médias, formado essencialmente por modelos equipados com motores diesel. Com proposta visual inspirada no tubarão, tem grade frontal robusta, faróis de led ligados por uma barra iluminada, bonitas rodas de 18 polegadas, e, atrás, a mesma proposta da dianteira, com lanternas em led e também ligadas por uma barra que se acende. Comparada às picapes médias do nosso mercado, a Shark é maior em comprimento, com 5,46 metros. Vale o destaque para o entre-eixos de 3,26 metros e o piso totalmente plano, já que não conta com túnel central para acomodar um eixo cardã, e isso garante espaço interno e conforto diferenciado para as pernas dos passageiros que vão no banco de trás.
Sucesso nos modelos de passeio da marca, a Shark também traz a tela de multimídia giratória de 12,8” e com conectividade completa, com direito à internet nativa, comandos por voz e a função karaokê. O painel de instrumentos é digital, mede 10,25 polegadas, os bancos dianteiros contam com ajustes elétricos e revestimentos em tecido que imita o couro, fechando um padrão de acabamento típico de carro de luxo. Mas o objetivo da BYD com a Shark é criar uma nova estrela do segmento agro, reconhecida como uma opção robusta, pronta para o trabalho pesado no campo, porém, com o adicional exclusivo de ser um modelo eletrificado.
A força é garantida pelo sistema de propulsão híbrido, formado por um motor a 1.5 turbo movido a gasolina e mais dois elétricos, um dianteiro e outro traseiro. A potência combinada é de 437 cavalos e 65 kgfm de torque, o que a coloca realmente em uma condição bem diferente em relação às picapes turbodiesel, com capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos. A tração é integral e oferece três modos de condução.
Já a autonomia prometida é de 840 km pelo ciclo chinês NEDC, com capacidade para rodar até 100 km no modo 100% elétrico. Pelo ciclo Inmetro, a Shark consegue média de 24,6 km/l na cidade e 19,9 km/l na estrada. Segundo a BYD, a bateria Blade de 29,6 kW/h -- que alimenta os motores elétricos -- pode ser carregada de 30% a 70% em até 20 minutos em unidades de carga rápida. Já em tomadas domésticas, o tempo pode superar as nove horas.
Ponto decisivo no segmento de picapes médias, a capacidade de carga da Shark não é o seu ponto forte, pois suporta carregar 790 kg, número bem abaixo das picapes médias turbodiesel, que carregam uma tonelada. O que é bom nela é a força de reboque, de 2.500 kg, e o espaço em volume de 1.200 litros. Para garantir conforto e estabilidade, conta com um refinado conjunto de suspensão independente nas quatro rodas.
Em relação à segurança, tem seis airbags e o pacote completo de recursos de assistência à condução. Mas por se tratar de um modelo eletrificado, a Shark oferece outra exclusividade fora do comum para esse segmento: pode funcionar também como uma unidade de energia. Isso significa que, caso falte luz na residência do proprietário, é possível utilizar a energia da picape para acionar aparelhos domésticos ou a própria iluminação da casa. E para os clientes que fizeram a pré-reserva de compra, a BYD vai garantir ainda três presentes: um kit de energia solar, um carregador portátil e seguro total da picape por um ano.
Galeria
Confira a galeria de fotos