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Imóveis

IGP-M, inflação do aluguel, acumula 6,33% em 12 meses

Preço de produtos agropecuários pressionou o índice da FGV

30 de Novembro de 2024 às 21:00
Cruzeiro do Sul [email protected]
Alta foi de 1,3% em novembro, ante 1,52% em outubro
Alta foi de 1,3% em novembro, ante 1,52% em outubro (Crédito: CEZAR RIBEIRO / ARQUIVO JCS (3/3/2023))

O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), popularmente conhecido como “inflação do aluguel”, perdeu força na passagem de outubro para novembro e fechou em 1,3% por cento. O resultado fica abaixo do 1,52% de outubro. A desaceleração não significa que os preços ficaram mais baixos, mas que subiram menos.

No acumulado de 12 meses, o índice alcança 6,33%, o maior desde outubro de 2022 e acima dos 5,59% acumulados em outubro. Os dados foram divulgados quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em novembro do ano passado, o IGP-M tinha sido de 0,59% e o acumulado de 12 meses estava no terreno negativo, -3,46%.

De acordo com o economista do Ibre, Matheus Dias, assim como em outubro, “a alta do IGP foi influenciada por commodities agropecuárias”.

O IGP-M tem três componentes, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apura os preços no atacado; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a variação de custo para as famílias; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

De acordo com Dias, no IPA, os principais destaques foram a carne bovina, o milho e a soja. No IPC, a maior influência veio da carne bovina, que apresentaram alta de 6,1%.

Para o cálculo do IGP-M, foram coletados preços no período de 21 de outubro a 20 de novembro. O índice é conhecido como inflação do aluguel porque serve como base para cálculo de reajuste anual de muitos contratos imobiliários. (Agência Brasil)