Uma idosa de 60 anos é a segunda pessoa a contrair chikungunya em Porto Feliz no início deste ano. Ela já está recuperada. A confirmação foi feita pela prefeitura nesta terça-feira (23).

A mulher mora no bairro Santa Rosa e teve o dignóstico confirmado após apresentar febre, mialgia (dores musculares) e náuseas. Conforme a Secretaria da Saúde, a infecção foi contraída durante uma viagem que fez a Santa Catarina. A data exata do deslocamento não foi divulgada. 

Em fevereiro, uma jovem de 21 anos também contraiu a doença que, tal qual a dengue, zika e febre amarela, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. "As ações de combate ao mosquito seguem sendo intensificadas pela equipe de controle de vetores, com bloqueio de focos e visitas domiciliares para orientação e prevenção", informa a prefeitura por nota. 

Mais confirmados e em investigação

Além de Porto Feliz, o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, composto por 33 municípios, conta com mais três casos de chikungunya nos primeiros quatro meses de 2025: um em Ibiúna e dois em Itu. Não há mortes.

Em outras 12 cidades do GVE há, ao menos, 36 casos em investigação pelo Instituto Adolfo Lutz, responsável pelas análises em vários municípios paulistas. Sorocaba lidera o número de suspeitas com 15 casos, seguido de Salto (9), Sarapuí (2), São Miguel Arcanjo (2), Araçariguama (1), Boituva (1), Ibiúna (1), Iperó (1), Itapetininga (1), Pilar do Sul (1), Tatuí (1) e Votorantim (1).

Sintomas parecidos

Por se tratar de uma doença que pode ser facilmente confundida com a dengue, conforme os especialistas, um diferencial é a localização dos sintomas. Enquanto a dengue é caracterizada por dores musculares, na chikungunya é mais comum as dores articulares intensas.