Aumento
Mais dois casos de Covid-19 são registrados em Sorocaba
Com a atualização, o município totaliza 508 casos confirmados da doença

A Secretaria da Saúde (SES) de Sorocaba confirmou, ontem (16), mais dois casos de Covid-19. Com a atualização, o município agora tem 508 notificações confirmadas da doença e oito mortes, sendo cinco registradas em unidades de saúde públicas e três em unidades privadas.
Ainda conforme a SES, a maioria das vítimas fatais, até o momento, é mulheres com idades entre 54 e 94 anos. Todos os homens que morreram eram idosos, com idades entre 79 e 94 anos. Dos oito óbitos, cinco ocorreram em unidades públicas de saúde e três em instituições privadas.
Como prevenir
O Sars-CoV-2 é transmitido principalmente pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas. Para evitar a contaminação, o uso de máscaras em ambientes com muitas pessoas e higiene constante das mãos são recomendados.
Outra maneira de evitar a forma mais grave da doença quando já contaminada é a vacinação. Em Sorocaba é disponibilizada nas 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda a sexta-feira. O horário é o mesmo já praticado em cada local. Pode tomar o imunizante pessoas do grupo prioritário e crianças de seis meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias (menores de cinco anos).
O imunizante ofertado no município é o monovalente (que não precisa de dose de reforço depois de três meses) da XXB Moderna (Spikevax), atualizada para a subvariante Ômicron.
Cuidado contínuos
No dia 10 de março a pandemia de Covid-19 completou cinco anos. Naquele dia, a reportagem conversou com o médico Fernando Brum, que atuou na linha de frente na Santa Casa de Sorocaba. Conforme ele, com o avanço da medicina, bem como da vacinação, os casos diminuíram e o organismo humano se tornou mais resistente. Contudo, isso não significa que acabou, destacando que alguns cuidados devem permanecer e, inclusive, se transformar em hábito.
“Por exemplo, o uso de máscara em locais públicos, sobretudo em transporte público, em que a distância entre as pessoas é mínima. Independentemente da Covid, até porque a gripe também pode matar, principalmente a população de risco”, ressalta. “Não podemos pensar somente em nós, precisamos olhar para o próximo.”