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Saúde

Prefeitura quer mudar gestão da UPA da zona oeste

Sessão extraordinária para votação do projeto está agendada para terça-feira (29)

26 de Abril de 2025 às 13:28
O recém-nascido morreu após dar entrada com ferimentos graves na UPH zona oeste
UPH zona oeste (Crédito: Fábio Rogério/ Arquivo JCS )

A Prefeitura de Sorocaba quer mudar a empresa responsável pela gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona oeste. A Câmara Municipal deve votar o projeto na terça-feira (29).

O projeto de lei 343/2025 que autoriza a Secretaria da Saúde (SES) a contratar uma nova empresa para assumir a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona oeste foi enviado pela prefeitura na sexta-feira (25). A proposta prevê a autorização para a contratação do convênio com o Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) para assumir a gestão da unidade. O BOS já foi responsável pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Éden, entre 2015 e 2018.

O BOS é uma organização sem fins lucrativos, reconhecida por sua atuação na área da saúde, principalmente em transplantes de córneas.

A reportagem solicitou ao Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), que é indicado no processo como possível novo gestor, mas até o momento da publicação não houve resposta.

Atual gestora

A reportagem do Cruzeiro do Sul também solicitou o posicionamento da atual gestora da UPH zona oeste. Trata-se da Organização Social (OS) Instituto de Atenção à Saúde e Educação (Iase), antiga Aceni, mas até o momento desta publicação não obteve retorno.

O que diz a Prefeitura?

Ao ser questionada, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), informou em nota que a pasta acompanha todas as ações e operações que envolvem a gestão dos serviços públicos de saúde no município.

A secretaria ainda afirmou que fiscaliza as atividades na UPH zona oeste. "A SES também monitora de perto o andamento das apurações relacionadas à atuação de entidade gestora na unidade da zona oeste, adotando as medidas administrativas necessárias para assegurar a continuidade, a qualidade e a eficiência do atendimento à população."

Ainda foi ressaltado sobre a situação dos funcionários vinculados à atual gestora. "A SES informa que acompanha atentamente o cumprimento das obrigações trabalhistas, assegurando que os direitos dos profissionais envolvidos sejam respeitados."

De acordo com o projeto de lei enviado pela prefeitura à câmara, o município ultrapassa mais de 700 mil habitantes e atua como polo assistencial para mais de dois milhões de pessoas na região. Mais da metade dos sorocabanos, cerca de 58,89% depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), o que aumenta a pressão sobre a rede pública de urgência e emergência, conforme dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).