Olha o passarinho
Rolinha-roxa ou rolinha-caldo-de-feijão

Nome popular: Rolinha-roxa ou rolinha-caldo-de-feijão
Nome científico: Columbina talpacoti (Temminck, 1811)
Ela é muito comum em nossos quintais, terrenos baldios e praças de Sorocaba! Uma pequenina pomba, que damos o nome de rolinha e, pela sua cor, ganhou o adjetivo de roxa ou caldo de feijão.
O macho possui penas marrons avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, que é cinza azulada. Já, a fêmea é marrom pardo. Nos dois sexos, há uma série de pontos negros alinhados nas penas das asas, quase formando listras. Os filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo. O canto da rolinha-roxa é uma sequência de “co-gú... co-gú... co-gú”.
O habitat dessa espécie são os campos e áreas de cerrado, mas hoje em dia, por conta do desmatamento, pode ser encontrada em áreas urbanas e rurais. Nas áreas urbanas, podemos vê-la andando pelo chão e também empoleirada em árvores e postes de energia. Seus pés são pequenos e seus dedos estão dispostos três para frente e um para trás, fazendo com que ela possa caminhar normalmente pelo chão e também se empoleirar nos mais diversos locais.
Ela pode se alimentar de diversos grãos encontrados no chão ou em comedouros com sementes e quirera de milho, além de pequenos insetos. Quando está se alimentando pode abrir e fechar a asa como se estivesse acenando para afugentar outras aves.
O macho realiza a corte bicando a face da fêmea. Faz seu ninho em formato de taça, utilizando cipós e galhos, em árvores e telhados em jardins, quintais e edificações humanas. A fêmea põe dois ovos, que são chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes costumam sair do ninho após duas semanas de vida.
Faça a sua parte
Vale lembrar que a rolinha-roxa é um animal silvestre que passou a viver nas cidades, em função do prejuízo causado ao seu habitat natural, bem como pela facilidade de encontrar alimentos deixados pelas pessoas. É importante não alimentarmos animais silvestres nas cidades, pois suas populações podem aumentar mais do que o normal, causando desequilíbrio. Também é importante preservar seu ambiente natural, para que elas possam voltar a habitá-lo e deixem de correr riscos nas áreas urbanas.
Elaboração: Coaves Kids e Secretaria do Meio Ambiente, Proteção e Bem-Estar Animal (Sema)