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Aedes aegypti

Em Sorocaba, aumenta para seis o número de mortes por dengue em investigação

A análise é feita pelo Instituto Adolfo Lutz; o número de casos chega a 3.998

27 de Março de 2025 às 19:37
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue. Crédito da foto: Divulgação
Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (Crédito: Divulgação)

O número de mortes suspeitas de dengue em Sorocaba subiu para seis. O dado é da Secretaria da Saúde (SES) da cidade, divulgado nesta quinta-feira (27). Desde o dia 17 a pasta não recebia óbitos em investigação da doença. Até então eram três. Os perfis dos pacientes na fase de análise, realizada pelo Instituto Adolfo Lutz, não são informados.

Segundo o boletim epidemiológico, a cidade tem até o momento três mortes confirmadas: dois são homens, de 63 e 75 anos e uma mulher de 82. Um morreu em unidade de saúde pública e dois em leitos privados.

Em relação aos casos, Sorocaba chegou a 3.998, sendo 3.955 autóctones - quando a doença é adquirida no mesmo município --, 37 importados e seis indeterminados. São 488 a mais se comparado com o último levantamento, divulgado no início da semana.

O último boletim que fechará os dados do primeiro trimestre será publicado na segunda-feira (31). Mas, até agora, somente nos 27 dias de março, 2.630 pessoas foram picadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Vacinação

A vacina contra a dengue pode ajudar a reduzir o risco de infecção, hospitalização e morte pela doença. Em Sorocaba, apesar de ter mais de cinco mil doses no estoque, a procura é baixa. O público-alvo (crianças e adolescentes de 10 a 14 anos) é de 59 mil pessoas, mas pouco mais de 22% iniciaram o ciclo de imunização e 8% o completaram. Por isso, profissionais da SES pedem que a população compareça aos postos para obter a proteção necessária.

A campanha está em vigor para a primeira e segunda dose e a QDenga é aplicada nas 33 Unidades Básicas de Saúde (UBS), de segunda a sexta-feira. O horário é o mesmo já praticado para outras vacinas.

Conforme o Ministério da Saúde (MS), a QDenga é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A vacina é indicada tanto para quem já teve dengue, quanto para quem nunca foi infectado. O imunizante só é contraindicado para quem tem alergia a algum dos componentes ou alguma condição imunossupressora, gestantes e lactantes.

Apesar de anunciado que o imunizante poderia ser utilizado em pessoas de 4 a 59 anos quando o frasco estiver próximo do vencimento, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) a ampliação não está em vigor.