Sorocaba
Funcionário de empresa de internet é preso por apropriação indébita
Segundo a Policia Civil, o trabalhador furtou bobina de cabo de fibra ótica

A Polícia Civil de Sorocaba, por meio do 4º Distrito Policial, realizou entre os dias 11 e 13 de março, duas ações na Vila Barão, resultando na recuperação de produtos suspeitos de serem provenientes de crimes. Em uma das ocorrências, um funcionário de uma empresa de internet foi preso em flagrante por apropriação indébita.
Na primeira ocorrência, policiais civis foram acionados na quinta-feira (13) pelo representante de uma empresa de internet, que relatou suspeitas sobre o desvio de equipamentos da companhia. Para comprovar a fraude, a empresa instalou um rastreador em uma bobina de cabo de fibra ótica de aproximadamente 1000 metros. O dispositivo indicou que o material foi retirado de um veículo da empresa e deixado em um imóvel na Vila Barão.
Em seguida, os policiais iniciaram diligências e localizaram o endereço. No local, encontraram a bobina de cabos e questionaram uma mulher que estava na casa. Ela informou que o material havia sido deixado momentos antes por seu primo, funcionário da empresa de internet, mas alegou desconhecer sua procedência.
As investigações levaram os agentes até o funcionário, que admitiu ter deixado o rolo de cabos na casa da parente com a intenção de buscá-lo posteriormente para venda. Diante das evidências, ele foi conduzido ao 4º Distrito Policial, onde foi autuado em flagrante por apropriação indébita e segue à disposição da Justiça.
Apreensão no ramo alimentício
Na outra ação, que ocorreu no dia 11 de março, agentes receberam uma denúncia sobre um depósito suspeito no bairro Vila Barão. Segundo as informações, o local apresentava um grande fluxo de carga e descarga de mercadorias, e uma nova entrega teria ocorrido recentemente.
Ao chegarem ao endereço, as equipes se depararam com um imóvel simples, protegido apenas por um portão de ferro. No interior do local, encontraram uma adolescente e diversas mercadorias do ramo alimentício, como pães, molhos de tomate e bolos.
Ao solicitar a nota fiscal dos produtos, os agentes constataram que o documento apresentava uma razão social inexistente e um CNPJ pertencente a uma empresa de outra cidade, atualmente inativa. Com a comprovação da irregularidade, as mercadorias foram apreendidas e devolvidas aos verdadeiros vendedores, que confirmaram a venda dos produtos, mas relataram que não haviam recebido o pagamento – situação que já havia ocorrido em outras transações com o mesmo suposto comprador.
A adolescente foi liberada e as investigações prosseguem para identificar e responsabilizar os envolvidos no golpe.
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