Por trás de toda grande produção existem detalhes que, muitas vezes, não são percebidos pela maioria do público.

Em “Reis”, na Record, há todo um cuidado da equipe do diretor Leonardo Miranda para que a série fuja totalmente da estética de novela.

E é por aí que a cor, como narrativa visual e ferramenta muita utilizada no cinema, entra como conceito fundamental.

Nas temporadas passadas, por meio da fotografia e enquadramentos, foi possível chegar à unidade estética desejada, que se aproxima das séries e filmes.

Agora a cor é utilizada, não apenas por apelo estético, mas para ajudar na narrativa da história.

São dois os conceitos de cor:

A Transitória: em relação ao protagonista Davi, a cor muda de acordo com o estado emocional do personagem. Através da fotografia, ela é saturada (maior intensidade), dessaturada (mais próxima do cinza, por exemplo), esquentada ou esfriada.

Na utilização do roxo, em “O Pecado”, Davi, em busca inconsciente de algo que o complete, passa a permitir que sua atenção se volte para tentações que antes simplesmente ignorava. Cada vez mais distante de Deus e mais próximo do pecado, esta cor ajudará a ilustrar esse hematoma que ele causa a si mesmo.

Já em Associativa, a cor determinada, pontua entre a arte, cenografia e figurino, por meio da regra 60/30/10. Segredos interessantes, que às vezes passam despercebidos.

Velocidade

Paola Rodrigues (foto) vem aí como Jéssica, uma piloto de motovelocidade, rápida e perigosa, em “Tração - O filme”, com direção de André Luiz Camargo, com estreia no próximo dia 29. Trabalho com muita ação, perseguições, saltos e emoção, mas nada que assuste, no particular, a mãe de um goleiro.

Alguém explica? (1)

Existe fiscalização no acesso a todos os estádios de futebol. Às vezes é tão rigorosa ou atrapalhada, que até atrasa a vida dos torcedores. Tem uma revista antes de entrar. Então por que em qualquer jogo do Brasileiro, dos melhores ou piores estádios, alguns sempre entram com sinalizadores?

Alguém explica? (2)

A Globo, como dona dos direitos de transmissão, deveria ser a primeira a se colocar contra isso. Muitas vezes, como aconteceu no início de Vasco e Flamengo, a imagem fica prejudicada, além do mal que deve fazer à saúde de todos.

Chegando lá

Rosane Svartman, titular de “Vai na fé”, entra na reta final da novela. A autora e sua equipe estão às voltas com as duas últimas semanas da trama. E como se constata, bem adiantados, porque o último capítulo só vai ao ar no dia 11 de agosto.

Com música

Considerada a melhor novela da Globo atualmente, “Vai na fé” também terá a música como destaque nos momentos finais. Evidente que todos estão apostando em um número especial com Lulu Santos. Porém, não se descarta uma outra surpresa.