Um grupo ligado ao agronegócio é investigado pela Polícia Civil de Itapetininga, em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por estelionato e fraudes que somam R$ 500 milhões. As atividades estão atreladas à obtenção ilegal de toneladas de grãos e favorecimento indevido de credores, com o objetivo de dominar o segmento e eliminar a concorrência. O principal suspeito está preso preventivamente.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o decreto de prisão se baseou em evidências de que o acusado estaria interferindo nas testemunhas, orientando-as a prestar depoimentos específicos. As investigações tiveram início em dezembro, quando foi cumprido o primeiro mandado de busca e apreensão, resultando na coleta de informações e documentos relevantes.

A operação busca combater diversos crimes patrimoniais, de relações de consumo e ordem econômica. Até o momento, foram identificadas 25 vítimas que, juntas, sofreram um prejuízo estimado em R$ 60 milhões. No entanto, suspeita-se de que o número de pessoas prejudicadas, principalmente produtores rurais, seja de 70, além de instituições financeiras, elevando o prejuízo para R$ 500 milhões. A operação, denominada Grãos da Terra, continua com as investigações. (Da Redação)