A realização de testes genéticos para diagnósticos de saúde já é uma realidade no Brasil. A finalidade desse tipo de avaliação é identificar mudanças específicas herdadas, conhecidas como mutações, em cromossomos, proteínas ou genes, conforme explica a empresa de produtos para bem-estar, Ocean Drop.

De acordo com informações da Universidade de São Paulo (USP), o DNA pode contar muito sobre uma pessoa. Nas células humanas, é possível encontrar informações sobre o passado, o presente e o futuro do organismo. Os testes genéticos são capazes de ajudar a detectar questões relacionadas à ancestralidade, alterações fisiológicas e a probabilidade de desenvolvimento de doenças como cardiopatias, obesidade, pressão alta e diabetes. 

No campo da nutrição, a análise do DNA também pode ser uma aliada. A área estuda as propriedades dos alimentos e os benefícios à saúde, estabelecendo dietas e cardápios adaptados para cada pessoa e contexto alimentar. A partir dos testes genéticos, os profissionais conseguem fazer uma avaliação nutricional mais precisa, auxiliando os pacientes a terem uma vida mais saudável.

Segundo a nutricionista da Ocean Drop, Olivia Ponce, a genética pode auxiliar na análise mais aprofundada das características do paciente. “Às vezes, uma estratégia ou suplementação não traz efeitos e isso pode estar relacionado a alguma predisposição genética. Tendo essa informação, conseguimos lapidar a conduta para obter resultados mais assertivos.”

A nutricionista explica que toda avaliação genética é preditiva, podendo ser usada para complementar as condutas e promover uma melhora no estilo de vida da pessoa a fim de prevenir possíveis problemas de saúde. 

Como os testes realizados para a nutrigenética também podem indicar a predisposição para doenças cardiovasculares, obesidade, pressão alta e diabetes, com os resultados em mãos, os nutricionistas conseguem elaborar um plano alimentar personalizado, considerando os hábitos, o histórico familiar, os objetivos e a análise do DNA, como informa Olivia. 

“O exame genético não é um diagnóstico, ou seja, não significa que você tem ou terá alguma doença, ele é usado como mais uma das ferramentas para ajustarmos, com maior precisão, as nossas condutas”, pontua a especialista.

Como o teste genético é feito para a nutrição

Um dos testes genéticos disponíveis no Brasil é oferecido pela Ocean Drop. Olivia explica que, para realizá-lo, o paciente precisa ter atenção a algumas etapas. Após a compra do exame no site da empresa, o laboratório parceiro, Genera, enviará o kit para a casa da pessoa. 

Nele, consta um folheto com QR code que direciona para uma página com instruções sobre como coletar a própria amostra de DNA usando dois cotonetes, um para cada lado da bochecha. Após a coleta, os cotonetes deverão ser inseridos no envelope, juntamente com a ficha preenchida com os dados pessoais.

O processo termina com a ativação do código da amostra no site da Genera para o laboratório organizar a coleta da amostra em três dias, sem que a pessoa precise sair de casa. 

De acordo com Olivia, o laudo é simples de interpretar. “Ele explica o que é o parâmetro que está sendo avaliado, qual é o seu gene e genótipo e, a partir disso, através do cruzamento de dados provenientes de estudos importantes, é detectado se você tem predisposição ou não a desenvolver determinada condição de saúde. O laudo também traz a explicação do porquê o gene da pessoa está relacionado com o parâmetro em questão.”

A profissional afirma que, além de ser simples, prático e ter um bom custo-benefício, o teste tem como diferencial a avaliação dos nutricionistas da Ocean Drop, responsáveis por analisar as informações e, a partir delas, direcionar a escolha dos melhores suplementos. 

“O cliente recebe essas sugestões via e-mail, com um link direto para adicionar os produtos recomendados ao carrinho de compras. Isso é muito prático e interessante para outros colegas de profissão, que podem avaliar e entender se os produtos sugeridos também se encaixam dentro de suas condutas.”

Os resultados do exame e outros dados ficam armazenados de forma segura e anonimizada no banco de dados do laboratório. Com isso, nenhum acesso externo é permitido, e as informações não são comercializadas com terceiros.