O ex-vereador Israel Francisco de Oliveira, conhecido como Toco (PSDB), o ex-diretor de Planejamento e Meio Ambiente do município, Marcelo Renato Miguel Cardoso — ambos de São Roque — e Iara Fernandes Moral Inostroza, que trabalhava em um cargo no setor de regularização fundiária, tiveram um processo de improbidade administrativa anulado pela Justiça. A data é de 12 de janeiro deste ano, em um processo judicial que corria desde 2014, quando se deram as acusações, quando Israel era presidente da Câmara.

O processo alegava que Israel usou influência política para anular um embargo aplicado em 2008 a uma casa no bairro Guaçu, onde morava seu genro. A obra teria sido necessária devido à proximidade de um córrego. O ex-vereador sempre defendeu que as acusações eram uma “retaliação política”, vinculadas à sua participação em uma comissão que investigava a compra de dez playgrounds pela prefeitura em 2013, sob suspeita de superfaturamento.

“A decisão que anulou a condenação restabeleceu a justiça, porque jamais pratiquei improbidade administrativa. O caso envolveu uma pequena reforma de uma casa antiga, na qual reside a minha irmã. Na época, a fiscalização da prefeitura entendeu que deveria ser obtida a aprovação municipal para a reforma”, explica Israel. “Realmente sempre acreditei na justiça, estamos de alma lavada com esse resultado. Em primeiro lugar, agradeço a Deus e ao nosso advogado (Julio Meneguesso) que muito bem fez nossa defesa durante todos esses anos nesse processo”, afirma o ex-parlamentar, que não está mais na vida pública. “Essa extinção deveria ter vindo antes. Nenhum de nós deveria ter sido penalizado. Ficou engasgado na minha garganta, e ainda está. Meu envolvimento não existiu”, afirma Iara.

“A decisão do tribunal, ao anular a condenação, restabeleceu a justiça, reafirmando a importância de um sistema judiciário que valoriza a verdade e protege os direitos dos cidadãos. Essa vitória não apenas resgata a minha honra, mas também reforça a confiança da população nas instituições, demonstrando que a justiça prevalece quando se luta por ela”, afirmou Marcelo Renato Miguel Cardoso. (Da Redação)