Segurança viária
Moradores do Jd. Iporanga esperam por passarela

Os moradores do Jardim Iporanga esperam a instalação de uma passarela na rodovia José Ermírio de Moraes (SP-75), conhecida como Castelinho. Eles relatam acidentes e até mortes no km 4, trecho de travessia para muitos que dependem do ônibus para trabalhar ou estudar.
Angela Maria de Aurélio Salas, de 59 anos, morreu atropelada por um veículo na manhã de 6 de agosto de 2024, quando estava indo trabalhar. Ela chegou a ser socorrida pelos ocupantes do carro, mas não resistiu.
Ainda não há previsão de quando a passarela será construída. A concessionária CCR Sorocabana será responsável pela instalação dessa obra.
A entrada para a passagem de pedestres do Jardim Iporanga para a Castelinho é pela estrada do Ferraz. É uma trilha irregular, de terra batida, sem iluminação, que chega a uma escadaria, que desce até o nível da Castelinho. Uma residência que fica em frente a esse acesso pertence ao casal Alcides de Sousa Santos e Maria Lúcia dos Santos, ambos aposentados. Eles moram há 41 anos no bairro.
“Sempre foi assim, desse jeito que você está vendo, essa precariedade”, diz Maria Lúcia. “E temos a questão de acidentes. Acontecem muitos, infelizmente. Veja, as pessoas têm que atravessar essa rodovia, nas duas pistas. Tem gente que não é jovem e ágil. É perigoso”, lamenta a dona de casa. Alcides chama a atenção para uma série de conversas que moradores do bairro já tiveram com autoridades públicas, como vereadores, a respeito de uma passarela no local, sem sucesso.
O acesso à rodovia é demarcado por um ponto de ônibus. Os moradores do Jardim Iporanga usam a linha 48-Expresso/Aparecidinha para se locomover até a região central de Sorocaba ou para ir até o posto de saúde no bairro Aparecidinha, ou então as linhas 28-Hollingsworth e o próprio 61-Iporanga (que passam pelas ruas do bairro).
Bom demais
Antônio Fernandes Gonçalves mora há 14 anos no bairro e diz que “vai ser bom demais se essa passarela vier a acontecer mesmo”. Vamos nos livrar de tantos acidentes, e imagino que vão ter que revitalizar esse lugar (do acesso)”, espera.
Maria e Antônio mostraram o ponto da rodovia onde Angela morreu, e foi bem em frente à parada de ônibus. Do lado oposto, o acesso é na frente de uma empresa de ferramentas.
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