A Raposa-do-campo (Lycalopex vetulus) é o menor canídeo da América do Sul, medindo entre 58,5 e 64 cm e podendo pesar até 4 kg. Animal carnívoro, possui um focinho curto e a pelagem varia do amarronzado ao cinza no dorso, com os membros e ventre esbranquiçados. A cauda é longa e felpuda, normalmente com uma mancha escura na ponta.

Vive no Pantanal, Cerrado e áreas de fronteira com a Caatinga, nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás e no Distrito Federal.

A espécie é considerada monogâmica, formando pares reprodutivos durante a época do acasalamento que permanecem juntos durante a criação dos filhotes. A raposa fêmea tem gestação de 60 dias, nascendo em média dois filhotes, com expectativa de vida em cativeiro de até 10 anos.

É considerado um animal vulnerável, com maior causa de mortalidade pelas ações humanas. A espécie sofre grande ameaça devido à destruição do habitat, caça ilegal e aos atropelamentos. Também existem registros de ataques de cães a raposas-do-campo adultas e filhotes, além do risco da transmissão de doenças infecciosas oriundas de animais domésticos. (Da Redação, com informações do Zoo-DF)