Procurado pela morte da missionária Dorothy Stang é preso em Itapetininga
Homenagem a Dorothy Stang em Arandu, no Pará. Crédito da foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Um homem de 37 anos, procurado pela Justiça do Pará por envolvimento na morte da missionária Dorothy Stang, em 2005, foi preso em Itapetininga (Região Metropolitana de Sorocaba) na noite desta segunda-feira (13).
Segundo a Polícia Militar, uma equipe fazia patrulhamento por volta das 19h quando recebeu uma denúncia anônima de que o suspeito foragido estaria em uma casa na rua João de Arruda, na Vila Nova Itapetininga.
A equipe foi até o local e encontrou o homem, que era alvo de um mandado de prisão pelo homicídio cometido há 15 anos. Ele chegou a apresentar resistência, mas foi detido. No local foram encontrados documentos falsos.
O homem foi encaminhado para a Delegacia Seccional de Itapetininga, onde foi autuado. De acordo com a Polícia Civil, ele foi preso preventivamente e encaminhado para a o Centro de Detenção Provisória de Capela do Alto.
A delegacia informou, ainda, que a Justiça do Pará será comunicada sobre a prisão e, se houver interesse do juiz responsável pelo processo, o preso poderá ser transferido para o sistema prisional do Estado.
Caso Dorothy Stang
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi assassinada em 2005, aos 73 anos, em Anapu, no Pará. Irmã Dorothy foi responsável pela criação do primeiro programa de desenvolvimento sustentado da Amazônia.
Com o projeto, vários fazendeiros e madeireiros tiveram suas terras confiscadas pelo Incra. Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada por latifundiários da região.
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Condenado por ser um dos mandantes do crime em 2010, o fazendeiro Regivaldo Galvão foi preso no ano passado, na casa dele em Altamira, interior do Estado. A pena é de 30 anos de reclusão.